quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

OS CARAS DA INFORMÁTICA JÁ FORAM MAIS RESPEITADOS

Picanha no espeto, fogo alto na churrasqueira e uma cervejinha gelada na mão – Ambiente totalmente impróprio para discussões sobre TI, não é mesmo? Nem tanto… foi exatamente assim que brotou a ideia do meu primeiro artigo, isto porque neste churrasquinho de final de semana estavam grandes e experientes profissionais do ramo de tecnologia da informação, telefonia e grande porte.
No auge de minha pouca idade e humilde experiência, comparado com os senhores presentes, resolvi fazer uma pergunta: – O que mudou nesses últimos 30 anos para os profissionais de TI?
Imagem via Shutterstock
Imagem via Shutterstock
O que se sucedeu foram inúmeras abordagens e opiniões de grande aprendizado para mim; mas uma frase dita por uma Analista de Sistemas de grande porte, semeou o silêncio e vários balançares de cabeça em concordância:
“Os caras da Informática já foram mais respeitados!”
Compilando os argumentos de todos escrevo este texto para informação e reflexão.
Nos tempos atuais, onde a terceirização de serviços se tornou um sólido recurso para as empresas, quem mais sofre são os empregados; mas por quê? Há duas décadas, contratava-se um profissional por sua capacidade técnica e seu poder de apagar incêndios, algo prático para empresas e funcionários, nos bons e maus momentos, criando um vínculo entre eles. Em contra partida isso gerou também o enaltecer de “os  caras”, aqueles que detinham o conhecimento de uma determinada área, enquanto os outros funcionários e a empresa jamais sabiam o que, e como, eles realizavam tudo. Claro que um dia isso teria que mudar para a garantia de que o conhecimento passasse a ser da empresa e não de um funcionário… e mudou!
Hoje o que se vê são esses mesmos profissionais de 30 anos atrás botando a mão na massa durante 10% do seu tempo de trabalho e na maioria restante elaboram relatórios de execução de atividades e de testes para que a empresa terceirizada possa ter subsídios na hora de provar a realização dos serviços ao cliente; eles não vestem mais as camisas das empresas dos clientes, pois sabem que amanhã estarão trabalhando em novos contratos. O Protecionismo da informação estimulado pelas empresas, apesar de necessário, é usado de forma ineficaz e apenas muda-se o dono do conhecimento: Antes era “o cara” agora são “os terceiros”. Em suma: os clientes continuam reféns dos outros.
Nessas 3 décadas, muitos profissionais tiveram que se adequar às novas práticas e ao mercado e conseguiram com louvor, porém, restou um ar saudoso do tempo em que os caras de TI provavam sua capacidade realizando o que precisavam, e não deixando de trabalhar 90% do tempo. E, por isso, estes profissionais de larga experiência, “dinossauros” para quem gosta do termo (eu não gosto), não se sentem tão valorizados como antes, e não devido aos salários, já que hoje são bem mais atrativos que anteriormente, mas sim em virtude do ambiente de trabalho, da falta de vínculo com a empresa e do respeito adquirido por suas realizações.
Nos tempos em que a informação tem maior valor que o dinheiro é extremamente necessário cuidar deste bem com a devida atenção e há de se pensar nos negócios, porém, não ao preço de minimizar a participação de grandes profissionais e suas benfeitorias. Os grandes comerciantes de serviços de tecnologia da informação devem entender que o maior bem que uma empresa pode adquirir, e que se deve manter, são seus recursos humanos.
Se não abrir os olhos para estes acontecimentos e começar a refletir sobre o real valor das coisas, daqui a alguns anos estes problemas poderão acontecer com você, e você está preparado para ser menos respeitado pelo mercado?

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pirate Bay indica que voltará em 1º de fevereiro




 
As dúvidas acerca do retorno do Pirate Bay estão acabando, conforme o site vai soltando mais pistas sobre o que planeja para os próximos dias. A última e mais clara é a exibição de uma fênix em sua página inicial.
A fênix é emblemática na história do TBP, como conta o TorrentFreak. Em 2006, 65 policiais suecos invadiram os servidores do site para tirá-lo do ar. No último minuto, porém, Fredrik Neij fez um backup e graças a isso o TPB conseguiu voltar em apenas três dias.
Quando isso ocorreu, eles mudaram seu nome para The Police Bay e estrearam um logo em que o barco pirata atirava contra as letras do famoso letreiro de Hollywood. Este logo, posteriormente, foi substituído por uma fênix.

Reprodução
O retorno da ave, que representa a ressurreição, é a última de uma séride pistas divulgadas pelo TPB desde que saiu do ar pela segunda vez, há mais de um mês. Duas semanas após o golpe, o site reapareceu com um contador indicando há quanto tempo estava inoperante, até que o contador passou a rodar ao contrário, marcando um tempo que termina em 1º de fevereiro.
Depois, eles colocaram seu logo na parte inferior à direita se movendo para a esquerda, em direção à ilustração de uma ilha. O arquivo do logo foi nomeado como totheisland.png (ou to the island, "para a ilha"), e o CSS é setsail (de "set sail", o inglês para zarpar).
Então, o site voltou a exibir sua aparência original, incluindo o campo e as opções de busca, além dos links para login, "sobre", contato, blog etc. Ao fundo, puseram uma bandeira pirata ao vento.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Olá, PTIs!
A área de Segurança da Informação nunca esteve tão em evidência, não é mesmo? Vimos Sony invadida, Coréia do Norte atacada, um tal Edward Snowden virar um dos homens mais procurados do mundo, Wikileaks, vazamento de fotos de celebridades e milhares, talvez até milhões, dos mais variados casos mundo afora envolvendo incidentes de segurança da informação.
Apesar de ser uma das áreas mais importantes da TI, uma grande parcela de empresas e usuários de tecnologia ainda negligenciam a segurança de suas informações e de seus clientes. Só que esta situação, pouco a pouco, está mudando – principalmente no mundo corporativo.
seguranca-informacao-politica
Empresas, não importando o porte, estão cada vez mais se dando conta que não podem simplesmente contar com a sorte para que suas informações não caiam em mãos erradas, e é este o ponto que torna tão promissor o mercado de Segurança da Informação. As empresas precisam se proteger mais, precisam de rígidas políticas de segurança, de backup, de acesso, de tudo que envolve suas informações e, para tudo isso, é necessário ter profissionais qualificados.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Bom dia a todos Segue mais uma postagem muito interessante, assunto Linux.


POR QUE VOCÊ DEVE APRENDER LINUX HOJE



Dice, um dos maiores sites internacionais para profissionais das áreas de TI e Engenharia, junto com a The Linux Foundation, a organização sem fins lucrativos que mantém o sistema operacional do Pinguim, divulgaram, no primeiro trimestre de 2014, seu relatório de ofertas de trabalho para Profissionais Linux (pdf, em inglês). Através deste relatório, é possível notar um grande aumento na demanda por profissionais especializados nesse sistema operacional, principalmente para Suporte e Infraestrutura.

Tela Linux
E a demanda deve ir muito além dessas duas áreas. Com a grande adoção do Linux como ferramenta de trabalho em muitas empresas, a busca por profissionais da área de Desenvolvimento de Software que usem esse sistema também aumenta, gerando muitas oportunidades de trabalho, tanto no Brasil quanto no exterior. De acordo com a pesquisa, as áreas onde mais foram buscados profissionais incluem:
  • Administração de Sistemas (SysAdmin): 58%;
  • Desenvolvimento de Aplicações Linux: 45%;
  • Arquitetura/Engenharia de Sistemas: 45%.
Essa busca por profissionais especializados fez os salários aumentarem. Porém, não apenas o dinheiro está tornando esses profissionais satisfeitos. Mais de 4 mil profissionais Linux foram questionados sobre realização no trabalho. Eles disseram que a melhor coisa de trabalhar com Linux é que eles trabalham com projetos interessantes. A segunda foi “trabalhar com as tecnologias de ponta do Mercado para resolver desafios”. Já a terceira foi o maior número deoportunidades de trabalho. A pesquisa concluiu que esses profissionais realmente amam o que fazem, e terão muitas oportunidades para colocar em prática essa paixão.

Ampliação da equipe da The Linux Foundation

Em nota oficial de dezembro de 2014, a The Linux Foundation divulgou que está aumentando o número de colaboradores devido ao grande crescimento e adoção do Linux. O objetivo é fornecer um software ainda melhor e estável, além de suporte especializado.
Isso mostra a preocupação das organizações e empresas em manterem e aprimorarem os Sistemas Linux.

Linux nas Empresas

Muitas empresas investiram em aplicações Linux e soluções opensource para garantir maior segurança e estabilidade. No quesito Servidores, o sistema do Pinguim tem presença muito superior à do Windows.
Implantações de aplicações Linux aumentaram durante os últimos 4 anos, de 65% para 79%, enquanto a implantação do Windows caiu de 45% para 36%.
Este dados são de uma pesquisa somente para convidados do The Linux Foundation’s Enterprise End User Council, com empresas e organizações que tenham vendas mínimas de US$ 500 milhões ou com, no mínimo, 500 funcionários. Isso inclui empresas como Morgan Stanley, Goldman Sachs, Bank of America, Bristol-Myers Squibb, NTT, Deutsche Bank, DreamWorks, ADP, Bank of New York, NYSE, NASDAQ, Goodrich, MetLife, e AIG.
O Linux tem sido a plataforma de escolha para diversas empresas. Mais de 87% migraram para ela em 2014 e 82% possuem planos para adicionar ainda mais servidores Linux em 2015. Mais que isso, a adoção do Pinguim aumentou, enquanto a implantação do Windows continua caindo.

Linux e o Futuro

Em um artigo para o Linux Magazine, Cezar Taurion (escritor do Livro Cloud Computing – Computação em Nuvem), disse que Cloud Computing é irreversível e, em pouco tempo, o termo Cloud Computing passará a ser apenas Computing, já que toda a Computação será em nuvem.
Se isso será fato ou não, só o tempo dirá. Porém, é incontestável que grande parte dos softwares estão migrando para a nuvem. E a maioria dos servidores em nuvem também rodam Linux. Logo, o futuro da computação em nuvem está fortemente ligado ao Linux.
E o sistema do Pinguim ainda é a melhor opção para a Computação em Nuvem. 75% das empresas usam Linux como plataforma de nuvem. Por outro lado, apenas 24% usam o Windows na nuvem, e menos de 2% usam Unix.
próprio CEO da Microsoft, Satya Nadella, recentemente declarou seu amor pelo Linux. Empresas consideram o Linux superior na objetividade, na segurança e no custo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Bom dia a todos, minha meta sera todos os dias postar novidades, sobre TI, como estudos, vagas no mercado de trabalho, materiais para estudos em certificações e entre outros.


SEGUIR NA CARREIRA TÉCNICA OU MIGRAR PARA GESTÃO?


Bom, essa pergunta é inevitável a todos nós da área de Exatas. Eu já me perguntei isso, conheço outros profissionais que também fizeram essa pergunta, e acho que sempre haverá alguém passando por esse questionamento, em algum momento de sua carreira.
Normalmente, depois dos dez anos de carreira, começamos a nos questionar sobre qual rumo seguir no futuro. E, sinceramente, acho que todos deveriam pensar muito bem antes de escolher um caminho. Se você está com muitas questões, já conversou com seus amigos, pesquisou, e, mesmo assim, continua mergulhado em uma piscina de dúvidas, sugiro fortemente o trabalho de um coaching executivo.
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O maior problema que vejo no mercado é que as pessoas confundem o papel de gestão no âmbito administrativo com o da gestão técnica. São áreas distintas, onde as competências e habilidades necessárias são bem diferentes. O profissional técnico, que possui mais de dez anos de experiência, considerado um nível Sênior na sua área, pode optar por seguir uma vertente de liderança dentro do seu segmento técnico, por exemplo, um Desenvolvedor de software pode se tornar um líder técnico, onde coordenará os demais desenvolvedores, apoiará o Arquiteto e o Gerente do Projeto na tomada de decisões técnicas sobre o projeto. Com isso, ele continua no caminho que ele conhece (e aparentemente gosta) ampliando suas responsabilidades liderando outros técnicos. Entretanto, ele não precisará se envolver em questões como controlar os custos do projeto, elaborar proposta comercial, avaliar fornecedores, contratos e nem lidar com à área executiva da sua empresa dentre outras responsabilidades.
Ao passo que, seguir para o rumo de gerência, no âmbito administrativo, acarretará em desenvolver/aprimorar habilidades como comunicação, resolução de conflitos, técnicas de motivação, controle de custos, aquisições, recursos humanos e deverá lidar com as exigências da área executiva da sua empresa, da empresa do cliente, com os usuários, com a sua equipe técnica, com fornecedores e tantas outras partes interessadas no projeto.
Fora isso, o que considero o maior diferencial entre elas: ele deverá trocar sua perspectiva de “quem executa” para “quem motiva os outros a executarem”. E, sinceramente, se despir da persona de executor não é algo simples. É preciso desejar, se engajar e gostar, de verdade, em se reinventar em ser o responsável por orquestrar a execução do trabalho.
comparison_crop380wConheço uma profissional excelente, com mais de vinte anos de experiência, na área de Engenharia de Requisitos que se fez essa pergunta e optou por continuar na área técnica, justamente, por não querer/gostar de ser quem impulsiona os demais a executarem e de ter que lidar com pressões de esferas acima que trariam muito desgaste emocional a ela. Hoje, ela continua atuando na sua área técnica, supervisionando outros analistas, mantendo suas competências técnicas e sem precisar se reinventar em algo que não lhe faria feliz.
Por outro lado, também conheço excelentes desenvolvedores, que após aceitarem a posição de gerente de projetos foram um fracasso. Mantiveram as suas habilidades técnicas e não conseguiram se comunicar com todas as partes interessadas do projeto, sofreram com as pressões da área executiva e acabaram levando ao insucesso seus projetos.
Mediante essa minha experiência, por ser uma profissional com origem técnica, alguém que naturalmente migrou para à área de gestão, pelo fato de gostar disto, posso dizer que sou contrária a essa máxima: “Todo bom técnico será um bom gerente.” – mentira! As pessoas se deixam influenciar por um falso glamour em se intitular como “Gerente” e acabam fracassando. E o que é ainda pior: fracassa com todos que estão sob sua gestão e fracassam o projeto.
Se você realmente se vê como gerente e deseja mudar de área, estude. Procure apoiar seu gestor atuando como um assistente de projetos, busque se envolver em problemas fora do seu mundo técnico, observe como seu gerente soluciona os problemas, como e com quem ele se comunica, faça um coaching executivo. E, se após tudo isso, nascer em você a certeza que é esse o caminho que deseja seguir. Vá em frente!
Caso contrário, busque perpetuar seu conhecimento, sua experiência como um líder técnico. Ou talvez possa atuar na área comercial, onde você poderá atuar dando apoio nas vendas dos produtos, na análise das propostas, na elaboração dos contratos e outras atividades. Só lembre-se de não desperdiçar seu talento, conhecimento e suas competências naquilo que, talvez, possa lhe trazer um retorno financeiro maior, porém, tirará sua satisfação pessoal e profissional. E, não há dinheiro no mundo que pague o preço de sermos infelizes na nossa profissão.
Pense nisso. Boa Sorte!