quarta-feira, 19 de agosto de 2015


quarta-feira, 4 de março de 2015

COMO SE DESTACAR EM ENTREVISTAS E DINÂMICAS DE EMPREGO!


No artigo anterior “Um bom Currículo faz toda a diferença!” foram apresentadas, de forma simples e objetiva, algumas dicas de estruturação de um currículo com foco para quem está iniciando ou buscando recolocação na área de TI.
Neste artigo, o objetivo é apresentar dicas e situações que possam ajudar o candidato a destacar-se nas entrevistas e dinâmicas quando o seu Curriculum Vitae (CV) for selecionado para a vaga.
O primeiro passo, conforme já informado no artigo anterior, é buscar informações sobre a empresa que está recrutando, ou seja, estude o website da empresa, missão, valores, objetivos, nome do presidente e diretores, entre outras informações que irão dar embasamento e apoio nas entrevistas. Conhecer a empresa ou, pelo menos, estudá-la antes irá fazer toda a diferença no momento da contratação.
Imagem via Shutterstock
Imagem via Shutterstock
O segundo passo é se preparar para as dinâmicas e entrevistas pessoais com os recrutadores. Normalmente, a empresa faz uma triagem dos currículos, seleciona alguns candidatos para uma dinâmica em grupo e aplica testes psicológicos e comportamentais. Os candidatos que forem aprovados serão encaminhados para a parte final da contratação: a entrevista com o gestor da área.
A seguir, algumas dicas para se destacar na dinâmica em grupo:
  • O mais importante é mostrar interesse pela vaga. Preste muita atenção quando o recrutador e outros colegas estiverem falando, isso demonstra respeito e interesse pelo assunto.
  • Seja você mesmo, natural. Os recrutadores conseguem avaliar, através dos comportamentos, se os candidatos estão “maquiando” ou forçando alguma situação para se destacar.
  • Demostre proatividade, este é um dos fatores mais importantes para qualquer vaga na atualidade. Busque iniciar ou participar das perguntas e respostas, solicite informações, demonstre o interesse necessário (porém, com um certo limite para não se expor demais).
Já se foi o tempo que o profissional era contratado somente para fazer uma determinada tarefa. Os sistemas evoluem, os processos são automatizados, novas demandas surgem, novas obrigações fiscais aparecem, e o resultado destas constantes mudanças se refletem no dia a dia dos profissionais. Sem a proatividade, vontade de evoluir, buscar conhecimento, sair da zona de conforto, o profissional será facilmente substituído.
  • Seja verdadeiro nas respostas, porém, analise as perguntas antes de responder. Verifique a melhor abordagem para aquela pergunta. Nas dinâmicas, não existem respostas certas ou erradas, tudo é questão de interpretação, portanto, seja inteligente para não dar uma resposta trivial ou que não agregue algo.
  • É comum nas dinâmicas e entrevistas o candidato estar nervoso, ansioso e até com um certo medo das perguntas ou situações que irá passar, porém, lembre-se que todos estão ali com o mesmo objetivo e condições que você.
Mantenha-se sempre calmo, controle a respiração e principalmente o tom da sua voz. Falar muito alto, muito baixo ou muito rápido pode demonstrar um baixo nível de maturidade ou insegurança. Este ponto também vale para os gestos com as mãos e os pés, bem como ficar se movimentando na cadeira a todo instante.
  • Não siga as mesmas respostas dos outros candidatos. É comum observar que quando o primeiro candidato apresenta uma resposta, os outros seguem na mesma linha.
Para se destacar no mercado de trabalho, o candidato não pode somente fazer a mesma coisa que os outros ou responder as perguntas com as mesmas respostas. Busque uma alternativa, pense de uma outra maneira (fora da caixa) para a pergunta e, automaticamente, irá ter uma outra resposta. Caso não tenha entendido a pergunta ou situação, peça para o recrutador repetir (isso não tem problema algum).
A seguir serão apresentadas algumas situações no momento da Entrevista com o Gestor da área.
  • Parabéns, você está quase contratado. Só depende de você.
Quando o candidato é selecionado para entrevista com o gestor, isso sugere que ele possui o CV e comportamentos apropriados para a vaga, porém, ainda depende de uma aprovação do gestor. O mesmo precisa conhecer os candidatos, avaliar mais tecnicamente e através do feeling, qual se enquadra mais no perfil solicitado.
  • Neste momento, procure ouvir mais e falar menos. Preste muita atenção no gestor e nas situações expostas. Responda com firmeza e clareza todas as perguntas, sejam pessoais ou profissionais.
É normal o gestor realizar algumas perguntas que você não tenha conhecimento ou nunca tenha atuado profissionalmente. Neste momento, mantenha a tranquilidade e informe que você ainda não teve a oportunidade de trabalhar com aquela situação, mas é um dos seus objetivos profissionais e que irá estudar e solicitar apoio para conseguir atender a esta necessidade. (O candidato que responder somente que não conhece aquela situação e ponto não irá agregar em nada e, automaticamente, apresentará uma falta de proatividade e iniciativa).
  • Cuidado com as pegadinhas. Pode ocorrer em entrevistas, de o gestor realizar alguma afirmação errada, justamente para verificar se o candidato está alinhado com a conversa e se possui senso crítico para as respostas.
Temos o habito de sempre concordar com alguém que está em nível superior de conhecimento na área ou possui mais experiência que nós. Neste momento, as pegadinhas irão ajudar o gestor a detectar se o candidato possui um diferencial. O gestor pode realizar perguntas do tipo: Tive um problema no meu Windows Server 2010, você já trabalhou com ele? Ou, você pretende tirar a certificação “XPTO” (itens que não existem)? Se o candidato não estiver 100% atento irá concordar com todas as afirmações ou responder que é um dos objetivos dele tirar aquela certificação. Cuidado!
  • Procure iniciativa e pergunte ao gestor como é o dia a dia para aquela vaga, quais são as características e habilidades que o candidato deve possuir. Pergunte, se tiver oportunidade, quais são os novos projetos para a área de TI, quais sistemas a empresa utiliza, entre outras perguntas que podem ser relevantes para aquela vaga.
Neste momento da entrevista, o candidato também precisa saber se é exatamente esta vaga que ele está buscando. Com o decorrer da conversa, se o candidato verificar que não era aquilo que ele imaginava ou a oportunidade não chamou mais a sua atenção, seja 100% transparente e informe ao gestor que você estava com outra visão sobre a vaga e, para aquele momento da sua vida, a vaga não seria interessante.
Quando o candidato está participando de uma entrevista para uma nova oportunidade, ele precisa demonstrar 100% de interesse, porém, não pode continuar no processo seletivo se aquela vaga não está condizente com as suas expectativas. A transparência é um sinal de respeito pela empresa e pelo recrutador que irá dar credibilidade, mesmo quando o candidato resolver sair do processo seletivo.
Por fim, quando a entrevista acabar e, caso o candidato tenha se identificado 100% com a vaga, demonstre mais uma vez o total interesse e disponibilidade para o gestor entrar em contato, tirar novas dúvidas, entre outros. Informe que se for necessárias novas entrevistas, você estará à disposição!
Para finalizar este artigo, espero que estas dicas contribuam com os candidatos que estão participando ou irão participar de novas oportunidades de trabalho.
Fiquem a vontade para comentar, compartilhar e complementar as informações que constam neste artigo.
Boa sorte a todos!

terça-feira, 3 de março de 2015

A IMPORTÂNCIA DO INGLÊS NA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


Todos já ouvimos aquela velha frase que diz “A tecnologia da informação é uma área que exige bastante flexibilidade de um profissional”, certo? Certo! Mas um comentário de um colega me fez repensar se os profissionais de TI em geral entendem o que significa a tal flexibilidade.
Certo dia eu estava em um congresso sobre Big Data em Recife e um colega comentou comigo que se sentia chateado por querertirar uma certificação em desenvolvimento, mas que infelizmente somente uma pequena parte do conteúdo disponível na internet estava em português e a prova só seria disponibilizada em inglês pela Microsoft. Isso mesmo, um profissional de TI, em uma palestra sobre Big Data, estava me confessando que não tinha segurança para ler em inglês e que não estava incomodado com isso, ele estava chateado com a Microsoft por não disponibilizar a prova na confortável e fluente língua nativa dele.
Imagem via Shutterstock
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Isso me fez refletir sobre o assunto e me motivou a criar este artigo. Qual seria o real motivo da irritação deste profissional de TI? Seria pelo simples fato de não existir conteúdo de qualidade disponível em sua confortável língua nativa? Onde será que este profissional pretende chegar na sua carreira? Será que ele não está sozinho? Seria ele uma bizarra exceção? Será que existem mais pessoas achando que a tecnologia da informação precisa ser multilíngua?
Bom, todos nós sabemos que um bom profissional de TI precisa ter como base de sua estrutura intelectual a “fome de conhecimento”, pois a curva de aprendizagem nesta área exige que sejamos totalmente atualizados. E digo mais, o mercado exige que sejamos “dominadores das mais novas tecnologias, pois, apesar de não ser verdade, o termo tecnologia ainda está bastante ligado ao que é novo e ao que é novidade!”. 
Aí você me pergunta: “Júlio, mas o que o inglês tem a ver com fome de conhecimento e o que tem a ver com a TI?”
Analisando em um contexto geral, o inglês é a língua dominante no mundo dos negócios e da tão falada “Globalização”, sendo assim, nunca houveram motivos para que não se estimulasse a adoção global desta língua, principalmente na área da tecnologia, onde o inglês sempre foi e sempre será a linguagem padrão – inclusive como base fundamental nas instruções das próprias linguagens de Programação. Não é de se espantar também que as principais fontes de conhecimentos como Livros, Cursos, Webinars e etc… estejam em sua maioria “in English”, o que responde a questão. Para “matar” a fome de conhecimento e ser portador dominante das novidades tecnologias, é necessário nutrir-se de informação e para nutrir-se de informação é necessário beber da fonte.
Mas ter conhecimento em inglês e beber da fonte de informações ainda não fará de você um profissional de TI diferenciado, isso apenas fará de você um simples profissional de TI. 
Não adianta procurar argumentos patrióticos ou até mesmo econômicos para não defender a “multilinguagem” na difusão do conhecimento da tecnologia mundial. Não é por que o inglês domina o mundo dos negócios que o Japão, a India e a China deixaram de ser bem sucedidos em seus negócios internacionais. Nestes países, apenas desenvolveu-se uma cultura bilingual em que a educação da língua inglesa compõe a base dos estudos das crianças, que em seus futuros tornam-se homens e mulheres mais globalmente socializados.
Trazendo para a realidade do nosso “Brazil” – isso mesmo, acostume-se a ler com Z –percebemos uma total falta de investimento do governo na educação da língua inglesa nas escolas públicas de ensino fundamental. Até mesmo em escolas particulares o nível de inglês ensinado não passa de vocabulários pobres e de conjugações verbais em todos os tempos do bom e velho verbo “TO BE” até a ultima série do ensino médio e mais alguns fundamentos básicos cobrados em alguns vestibulares.
No Brasil, para compensar a falta desta base fundamental, o profissional de TI – assim como qualquer outro profissional – deve investir em cursos específicos para atingir uma fluência aceitável.
Aí você pode me perguntar: “Júlio, e se eu não tiver dinheiro para isso?” Ok, meu jovem! ISSO NÃO É DESCULPA!!! 
O mercado já oferece diversos programas gratuitos on-line de treinamento em inglês e inclusive ferramentas para a prática de conversação com outras pessoas ao redor do mundo, tal como o www.LiveMocha.com, que é uma espetacular ferramenta ao qual estou aprendendo o francês. Também temos inúmeros aplicativos para Android e iOS, tal como o excelente app chamado HelloTalk e EnglishTalk, que são espécies de redes sociais que unem pessoas com fluência em outras línguas e que pretendem aprender Português – o que considero o perfeito retrato da globalização, você não só se sente bem aprendendo e praticando inglês de graça com um nativo, como se sente útil ensinando Português para um gringo(a).
Em resumo, diante do cenário e dos argumentos apresentados a você neste artigo em função da reflexão do comentário de um colega, chego a seguinte conclusão: Se você é um profissional de TI, aprenda Inglês antes de reclamar que o material e provas de certificações são, em sua maioria, em Inglês. Como o próprio nome diz, a certificação precisa CERTIFICAR que você é um profissional qualificado e para isso você deve SIM dominar o inglês para aproveitar todas as oportunidades que o MUNDO tem para oferecer.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dicas para quem quer trabalhar com redes


Dicas para quem quer trabalhar com redes


Nos últimos anos as empresas vêm se informatizando para aperfeiçoar processos e facilitar a vida dos funcionários, e com isso surge a necessidade da criação de redes de computadores, pois já que em grande parte dos casos as empresas acabam optando pela inserção de um servidor, tanto para a segurança da informação quanto para a melhor organização do ambiente corporativo. E para gerenciar todo esse processo de implementação de rede, as empresas vêem cada vez mais a necessidade de contratar especialistas nesse tipo de serviço.
Se você possui interesse em fazer parte desse processo sendo analista para trabalhar com redes, existem alguns passos a serem traçados para o desenvolvimento da profissão até a chegada no mercado de trabalho. Se você deseja prestar um serviço de qualidade e garantir boas oportunidades de emprego para tornar-se um profissional renomado, existem alguns passos importantes a seguir, são eles:
Cursos e Graduações: O primeiro passo para ser um profissional de qualquer área é a busca de conhecimento sobre o assunto, as faculdade de ciências da computação são um bom começo. Já que em muito dos casos as empresas exigem que seus funcionários sejam graduados, procure um curso próximo a você que te de suporte para aprender todos os processos de rede e demais informações sobre computadores, com isso você estará aprimorando conhecimento e também conhecendo outras áreas de computação que também podem te interessar.
Outra dica é enriquecer o seu conhecimento com palestras e cursos. Muitas empresas renomadas do meio tecnológico fornecem diplomas gratuitos para quem fizer as suas provas online (por exemplo, a Microsoft Certified Systems Engineer) e também workshops. Esses cursos além de aumentarem a sua gama de conhecimento servem como certificado de horas complementares para a sua graduação.
Procure por estágios: Enquanto você ainda estiver se especializando, a busca por estágios irá auxiliar com os custos do curso e ainda permitir que você tenha experiência de processos de rede de forma pratica, procure empresas que você tem interesse em um dia ser um funcionário efetivo e envie currículos para estágios, o bom desse tipo de contratação é que ele aumenta a chance de que ao final do curso você seja efetivado e passe a ser um funcionário CLT e com grandes chances de subir de cargos.
Esteja atualizado: Estar sempre atento as novas tecnologias e informações sobre o assunto através de blogs e portais voltados ao tema ( inclusive o próprio http://www.tiespecialistas.com.br/) é uma forma fácil de saber sobre os novos lançamentos e tendências. Essa é uma ótima forma de apresentar os produtos aos clientes e assim desenvolver estratégias de acordo com a necessidade de cada tipo de empresa.
Tenha cuidado: Uma dica importante é ser muito cuidadoso durante todo o processo de montagem das redes, não tenha pressa, assim você limita as chances de erros e garante um serviço de qualidade e sem riscos a nenhuma das áreas da empresa. Durante as manutenções fique atento a todos os passos que você dará, jamais faça qualquer tipo de alteração sem antes estar ciente de quais áreas serão afetadas pela mesma.
Seja comunicativo: Saber explicar para o cliente todo o processo de instalação da rede desde a montagem dos Racks para Servidor até os registros de IP e por fim a ativação da rede é algo muito importante. Isso trará credibilidade para a sua área e irá mostrar para o cliente que o investimento em um profissional de qualidade sempre vale à pena.
Enfim, ser um profissional de redes é algo trabalhoso, mas que traz também muitos benefícios, se você gosta e entende da área, esse é um mercado que está aquecido no Brasil e o numero de profissionais preparados é pequeno, portanto, as chances de você conseguir um bom emprego são grandes. Portanto, essa é a hora de se especializar e assim conseguir uma boa carreira dentro de uma ótima área do ramo da tecnologia.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O QUE VALE MAIS: BATER O PONTO OU GERAR RESULTADO?


A cada dia que passa, constato que grande parte das empresas ainda estão adotando um estilo bem conservador para medir e controlar a produtividade dos funcionários. Hoje em dia, o ponto eletrônico é utilizado como uma forma cômoda e fácil de automatização do controle que os gerentes deveriam fazer pessoal e diariamente como parte de suas responsabilidades. Entretanto, o que constatamos é que basta chegar ao final do mês e eles geram o relatório para ver se os funcionários cumpriram as oito horas diárias de trabalho. Pronto! Está feito o controle. Não precisa de mais nada.

Imagem via Shutterstock
Imagem via Shutterstock
Só que isso não indica se durante essas oito horas o funcionário gerou resultados positivos (ou não) aos negócios, não indica a qualidade desses resultados, não demonstra se as metas de produtividade foram cumpridas e muito menos o nível de satisfação do funcionário e do cliente.
Por isso, para mim, fazer horas extras, chegar ao trabalho e não ter ideia de que horas irá sair, bater o ponto e cumprir rigorosamente essas oito horas não são meios adequados para gerir a equipe, os projetos e os resultados.
Em toda empresa tem aquele funcionário que cumpre a carga horária, mas, tem suas entregas sempre atrasadas; quando entrega, o resultado tem baixa qualidade; o cliente quase sempre fica insatisfeito com o produto e isso porque o funcionário não ficou nem metade do tempo dedicado a sua tarefa. Ele, provavelmente, passou mais tempo nas redes sociais, nos jornais, ao celular, no cafezinho e tantas outras maneiras de desperdiçar o tempo.
Então eu pergunto: para que serve avaliar um funcionário somente pelo relatório final do controle de ponto? Tendo em vista que isso não lhe dá informações suficientes para que possa gerar conhecimento sobre sua equipe e muito menos sobre o que está ocorrendo com ela e como poderia melhorar.
Sinceramente, não vejo esse controle como algo que substitua o trabalho de comunicação e orientação inerentes à função de gerente. Entendo isso como uma questão burocrática que gerentes preguiçosos se utilizam para mascarar sua ineficiente gestão da equipe.
Eu sou muito mais favorável a controlar, pessoalmente, observando, conversando, avaliando os funcionários e suas entregas do que apenas saber se eles estão as oito horas diárias na empresa. Um funcionário precisa se sentir motivado a estar aquelas horas no trabalho, ele precisa gostar e se sentir estimulado a produzir com qualidade, naquele período que foi acordado. E ultrapassar esse limite não deve ser algo rotineiro, pelo contrário, vejo isso como uma exceção e sinal de que algo foi mal gerenciado ou problemas não foram contornados adequadamente.
Pense nisso e valorize o que realmente importa e faz diferença na sua equipe e nos seus projetos, o capital humano.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

VENI, VIDI, VICI. DESENVOLVA SUA CONFIANÇA, ELA SERÁ SUA GRANDE ALIADA!


Confiança é o ato de deixar de analisar se um fato é ou não verdadeiro, simplesmente considerando-o. Confiar é dar crédito, considerar que uma expectativa sobre algo ou alguém será concretizada no futuro. Aceitar a priori a decisão de outra pessoa ou de si mesmo como fator simples de predisposição ao sucesso.
Em suma, confiança é fator preponderante para o alcance da vitória profissional e da conquista do reconhecimento no trabalho e na vida, isto porque, os pré-requisitos necessários para o sucesso, advêm da combinação da Confiança com outros fatores:
Imagem via Shutterstock
Imagem via Shutterstock

Confiança+Sonho=Ambição

A palavra Ambição vem de ‘ambire’, que significa ‘mover-se livremente’. Literalmente traduzido e, principalmente, se usada corretamente, a palavra ambição significa criar seu próprio caminho na vida. É simplesmente, você saber o que quer para sua vida e tentar chegar lá.

Confiança+Tempo=Perseverança

Firmeza e constância em um sentimento, em um trabalho, em uma resolução, apesar das dificuldades e dos obstáculos. A perseverança compreende a continuidade nos esforços feitos na mesma linha, sem o qual o empreendimento humano está fadado à esterilidade.

Confiança+Estudo=Inteligência

Não é a habilidade de resolver problemas, ou habilidade matemática, ou a imaginação visual, ou aptidão musical ou qualquer outro tipo de habilidade em especial. Inteligência quer dizer, de maneira mais abrangente, a capacidade de apreender a verdade. A inteligência não consiste nem mesmo em pensar, e sim na capacidade de interpretar a bagagem de conhecimentos que adquirimos ao longo dos estudos, na vida, de forma confiante, a fim de formar verdades consolidadas.

Confiança+Ação=Assertividade

Assertividade vem de “Assero” que significa “afirmar”. E afirmar não é acertar! Portanto, não se trata de acertar, mas de saber se firmar e afirmar. A Assertividade é a arte de defender o meu espaço, sem recuar e sem agredir. Ser assertivo é ser pacífico sem ser passivo. É agir com decência, ética e repeito pelos outros e por você; criando um ar propício para o seu crescimento e do ambiente que o permeia.
Diante deste diagnóstico, é necessário sempre correr atrás da evolução duradoura e constante da confiança pessoal, para que o requisto básico do sucesso sempre exista, e ao longo da vida possamos ir atrás e galgar os elementos adjacentes para o sucesso.
Desenvolva sua confiança, ela será sua grande aliada!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Muito interessante esta reportagem..

O PERIGO DO CHEFE BONZINHO


Algumas pessoas acreditam que ter um chefe “bonzinho” é o ideal, o mundo perfeito. Ter aquele chefe que não briga, faz vista grossa pra tudo, não lhe critica e nem reclama. Só que eles se esquecem que estes mesmos chefes não dão feedback, não lhe estimulam a crescer, não lhe ajudam a evoluir como profissional e, o pior de tudo, não são justos.
Sinceramente, não sei como alguém pode gostar de um chefe assim. Sou fã da liderança situacional – aquela onde se aplica o tratamento correspondente a necessidade e maturidade de cada funcionário. E totalmente contrária aquela máxima do “Devemos tratar a todos de forma igual.”, isso é pura injustiça.
Imagem via Shutterstock
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As pessoas são diferentes, geralmente, nas equipes encontramos profissionais bons e ruins; comprometidos e desinteressados; competentes e incompetentes, o que torna impossível tratar a todos de forma igual.
Só que apenas líderes sabem identificar essas diferenças e tratar cada funcionário da forma apropriada (e justa). Os chefes não possuem esse talento, olham para todos ora como subordinados, ora como “amigos”. E isso cria um desconforto tremendo nos bons funcionários da equipe.
O bom funcionário é alguém que se dedica, se compromete, se envolve e quer sempre alcançar o melhor resultado, o seu foco é do cliente, sua vontade de entregar um bom produto é tão grande que não mede esforços para se empenhar nas suas atribuições. Um profissional dessa categoria não precisa (e nem deve) ser comandado, ele não precisa que digam o que e, principalmente, como ele deve realizar suas tarefas, pois, ele já sabe fazer (e muito bem).
O que ele precisa é de alguém para seguir, liderar, motivar e inspirar. Um líder que o estimule, apoie, aponte suas falhas, ajude-o a crescer e valorize seu empenho por meio dessas atitudes e não de “tapinhas nas costas”.
Quando um bom profissional fica subordinado a um chefe sua saúde torna-se vulnerável a tudo: estresse, desânimo, desconforto, desmotivação e isso acaba sendo somatizado por sua mente e refletido em seu corpo. Dores, fadiga, fraqueza, tensão, tristeza, enfim, seu corpo começa a mandar sinais de que algo não está bem e que ele precisa mudar isso.
Nesse caso só tem duas opções: mudar a si mesmo ou mudar de ambiente.
A primeira nem sempre é a mais fácil, por isso, a maioria das pessoas tendem a seguir pela segunda opção. Entretanto, pense e avalie muito bem quando for mudar de ambiente, não se deixe iludir por questões salariais ou falsas promessas. Preste atenção no momento da entrevista (leia o post “6 dicas simples para uma boa entrevista de emprego“) para não trocar seis por meia dúzia.
O importante é agir e mudar essa situação, pois, sua saúde está em jogo.
Movimente-se.

Microsoft oferece 100 GB no OneDrive gratuitamente




 Share28  

Atualização: Aparentemente, a Microsoft encerrou o "bônus" e não é mais possível realizar apenas o login para conseguir os 100 GB. A notícia original continua abaixo.
A Microsoft está oferecendo 100 GB de armazenamento em nuvem para usuários do OneDrive do mundo todo. O espaço extra é válido por dois anos e pode ser um grande diferencial na disputa contra com concorrentes como o Google Drive e o Dropbox.
O serviço oferece 15 GB desde o cadastro, mas acessando este link e fazendo o login com sua conta da Microsoft é possível ganhar o presente dos 100 GB de armazenamento extras.
Originalmente, a promoção era restrita ao programa Bing Rewards, que é limitado aos usuários dos Estados Unidos e oferece recompensas a quem utilizar o buscador da Microsoft. Agora a empresa abriu as portas e permite que qualquer pessoa com uma conta em qualquer lugar do mundo tenha acesso ao bônus.
Vale ressaltar novamente que o espaço extra é válido por 2 anos. Ao fim deste prazo, o usuário terá o armazenamento reduzido novamente. Se houver mais de 15 GB de arquivos guardados, a pessoa será alertada de que não poderá fazer o upload de novos documentos e poderá apenas deletar o que está guardado ou fazer o download para seu HD até ficar dentro do limite.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

DÁ PARA SER FELIZ NO TRABALHO?



O assunto hoje é Felicidade no trabalho. Eu acho que é possível, aliás, acho imprescindível!
Vou compartilhar uma experiência que vivenciei em uma das empresas onde atuei. Assim que iniciei, senti um clima tenso nas equipes, mas, como era novata fui chegando bem devagar, percebendo o clima, procurando conhecer as pessoas até ficar à vontade.
bolinha-stress-profissional-trabalho
Essa bolinha aí do texto de hoje é aquela que usamos para evitar a LER (Lesão de Esforço Repetitivo). Nós que trabalhamos direto no computador sempre temos uma, não é mesmo? Eu comprei uma dessas e coloquei na minha mesa, no espaço entre a base do meu monitor e a tela – meu micro se encontrava de frente para a porta de entrada da sala e para quase todas as outras baias. Percebi que muitos, ao chegarem, acabavam rindo da minha smile, pois, ela quebrava aquele clima tenso de quando vinham até a mim com algum problema. Nós parávamos alguns minutinhos (preciosos) rindo e fazendo piadas sobre ela. Quando voltávamos aos problemas já estávamos leves, com a mente fresca e a solução vinha naturalmente (ou pelo menos algumas ideias).
Pode parecer algo sem importância, mas, pequenos gestos como este podem gerar um resultado positivo.
Acho que nós, líderes de equipe, precisamos ter sensibilidade para perceber aquilo que não se é dito, expressado conscientemente, e oferecer o mínimo indispensável para o bem estar da nossa equipe. E, por que não se estender aos demais que estão ao nosso redor?
Minhas equipes costumavam brincar e dizer que minha mesa era, além da mais organizada, a mais divertida da sala. E isso me enchia de orgulho, claro. Você quando está em uma posição de líder precisa ser aquele exemplo silencioso, onde não é preciso palestrar o tempo inteiro sobre boas práticas, motivação, liderança, produtividade, nada disso. Nosso time precisa, ao nos olhar, enxergar um exemplo a seguir, ter vontade de produzir, se sentir desarmado quando nos procurar para apresentar um problema, ter confiança em nos dizer que um prazo não será cumprido e o motivo, precisa estar confortável com a nossa presença (e não intimidado).
Eu faço questão de deixar meu time feliz. Alegre. Descontraído. Sabendo que passaremos mais de oito horas juntos, porém, passaremos não apenas trabalhando, mas, também nos divertindo um ao lado do outro. Por que ninguém constrói nada sozinho.
Você que é líder/gerente/coordenador procure perceber o que sua equipe sente, entenda a atmosfera do seu grupo, observe o ambiente ao redor, esteja atento para tornar o ambiente do trabalho um local de alegria. Problemas, quem não tem? Quando tudo está 100% controlado? Quando não há risco? Quando não há uma curva fora do padrão? Sempre teremos obstáculos, porém, só nos limitaremos a eles se permitirmos isso.
Espero que levem essas dicas para o seu ano novo, que você tenha inspirações para sempre evoluir e tornar o ambiente em que trabalha mais alegre e leve, pois, assim é bem mais fácil alcançar as metas e gerar bons resultados.
Boa Sorte!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O VALOR DA EQUIPE
Curioso como algumas empresas, principalmente de TI, insistem em tratar o capital humano como algo descartável.
Como se não fizesse falta, como se perder um bom profissional para o mercado fosse algo sem relevância. Para eles, os conceitos de ser insubstituível e ser descartável se misturam em suas mentes.
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De fato, ninguém é insubstituível, eu já convivi com a saída de grandes profissionais nas empresas em que trabalhava e me peguei com medo do rumo que a empresa tomaria porque os considerava insubstituíveis. Me enganei. E a empresa existe até hoje, com outros valores, outras pessoas, outros desafios.
Entretanto, para mim a relação entre pessoas é um valor fundamental. O ser humano não nasceu pra viver sozinho, nem na vida pessoal, nem na profissional.
Precisamos um do outro para tudo. Ninguém se mantém isolado no mundo.
Por isso, quero deixar essa reflexão para você que não reconhece e nem valoriza sua equipe:você só é gerente por que existe um grupo a ser gerenciado, não se iluda pensando que você manipulando tudo (e todos) atingirá seu objetivo, entregará o seu projeto. Não, não irá.
Respeite. Escute. Lidere. Motive.
Faça da sua equipe pessoas alegres, engajadas, que permanecem ao seu lado e em sua empresa, por opção e não por necessidade.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Achei este texto muito interessante, porque hoje em dia, não conseguimos mais ficar sem nosso Smartphone, ou até mesmo perdemos a maior parte do dia nele esquecendo das pessoas ao redor.


ONDE VOCÊ GASTA SEU TEMPO? O RESCUE TIME RESPONDE!



“Se você não pode medir, você não pode gerenciar” – Peter Drucker
Você trabalha com computador no seu emprego? Ou tem que fazer trabalhos de escola, faculdade no computador? Muitas vezes percebe que senta na frente do mesmo, fica ali horas trabalhando, e não fez nada do que planejou? Você sabe quanto tempo fica no WhatsApp no celular? Quanto tempo fica no Facebook no celular?
Bom, seu tempo não sumiu, ele foi para algum lugar, e nada como conhecer para onde foi o tempo para poder gerenciar melhor e decidir sobre o mesmo.
Eu também já passei por isso, e por um período eu fiz anotações manuais, usei planilhas e alguns softwares manuais, até que descobri o Rescue Time, que é um software para medição de tempo usado em computadores, tablets e smartphones.
Ele mede quantos minutos você gasta em cada aplicativo e depois exibe em forma de umDashboard:
Dashboard de gestão de tempo
Dashboard de gestão de tempo
Claro, ele contabiliza apenas o aplicativo ou site que está em foco no computador (o qual você realmente está trabalhando), e classifica automaticamente os aplicativos e sites mais comuns entre produtivo ou distração.
Olhando para o dashboard você pode descobrir quanto tempo gasta efetivamente em cada aplicativo (quanto tempo dá somando todas aquelas olhadinhas no WhatsApp de vez em quando?)
Você pode configurar Metas, por exemplo, gastar no máximo 1 hora por dia no software de e-mail, e ele vai te avisar quando estiver quase batendo a meta.
Atualmente são oferecidos dois planos para utilização do Rescue Time, o GRATUITO e o PAGO. O gratuito oferece monitoramento em sites e aplicações, metas e relatório semanal, enquanto o plano pago oferece os mesmos itens do gratuito mais a possibilidade de bloquear sites de distração, relatórios mais detalhados, alertas ao alcançar metas e outras funcionalidades.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O ITIL E A GESTÃO DA DISPONIBILIDADE




A disponibilidade de um serviço é o mínimo esperado pelos clientes de TI, sejam eles internos ou externos. De fato, somente nos damos conta que dependemos totalmente da tecnologia quando ela não funciona, e não funcionar é considerado inconcebível nos dias de hoje.
Nesta linha, a gestão de disponibilidade tem um papel fundamental na produtividade das organizações e na satisfação dos clientes de TI. A G. Disponibilidade está dentro do estágio de desenho do serviço, entretanto, o processo está envolvido em todo o ciclo de vida do serviço. Uma vez que um serviço foi concebido, desenhado e transitado para o ambiente de produção, é preciso fazer uma gestão adequada da disponibilidade. Conforme o próprio ITIL diz, é na operação que o cliente percebe o valor do serviço. A integração com os processos da operação é fundamental.
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É uma ilusão imaginar que vamos construir um serviço de TI perfeito, livre de falhas. Mesmo os maiores e melhores provedores de infraestrutura e computação em nuvem estarão sujeitos a problemas, e a diferença da satisfação e a insatisfação dos clientes, da manutenção e a perda de clientes, é como reagimos e melhoramos a partir dos problemas.

E como garanto o máximo de disponibilidade com os recursos que tenho?

Em primeiro lugar, é importante identificar junto aos clientes quais os requisitos de disponibilidade desejados. É 99,999% provável que a disponibilidade desejada será 100%, mas procure negociar uma disponibilidade adequada para a organização dentro de um custo que ela está disposta a pagar. Mostre alguns exemplos do mercado se precisar.
Em segundo lugar, desenhe o serviço da melhor forma, procurando o arranjo de infraestrutura mais próximo para atingir a disponibilidade com o cliente. No caso da computação em nuvem, isto resulta em contratar o SLA de acordo com a necessidade da empresa.
E finalmente na operação, que é aonde o cliente percebe o valor pelo serviço, que precisamos fazer um trabalho constante de gestão, acompanhar e melhorar a disponibilidade.

Mas como faço esta gestão? Por onde começo?

Não existe uma fórmula mágica, mas vou lhe dar algumas dicas que acredito que irão lhe ajudar e dar pelo menos um ponto de partida.
1) Para poder gerenciar algo você precisa medir. Elenque os 3 ou 5 serviços mais críticos da sua estrutura e comece por eles. Não tenha a ilusão que de início conseguirá medir tudo.
2) Faça a medição dos serviços escolhidos, seja de forma manual ou automática. Anote os dias, horários e tempo de duração da indisponibilidade. Um bom começo, é utilizar uma planilha excel para as anotações. Use sua criatividade para construir ela.
3) Faça um link dos processos da operação (eventos, incidentes, problemas..) com a gestão de disponibilidade.
4)  Torne alguém da sua equipe responsável pelo processo. Esta pessoa será referência no assunto.
5) Crie um local para registrar os FCAs (Fato-Causa-Ação). A cada incidente de disponibilidade, anote o que causou a parada e a ação de correção. O plano de ação é a parte mais importante do processo!
6)  Faça um report periódico (sugiro trimestral) com clientes-chave do serviço mostrando as medições e as ações que você está fazendo para melhorar o serviço. No mínimo eles vão perceber que você tem controle do ambiente e está procurando fazer o seu melhor. O ITIL sugere o gráfico MANS. Coloquei abaixo uma dica de como fazer o report.
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7)  Faça um report periódico (sugiro mensal) com a gestão da sua empresa para mostrar as medições e ações que você vem realizando. No mínimo eles vão perceber que você tem controle do ambiente e está procurando fazer o seu melhor. Também é uma oportunidade para você angariar recursos para melhoria da sua estrutura.
8)  Ao longo do tempo torne esta documentação pública. Isto mostra transparência e aumenta a confiança dos seus stakeholders.
9)  E, finalmente, persista. Pense sempre na melhoria contínua. Este é um trabalho que nunca acaba, e que gera valor constante para aqueles que contratam e usam os seus serviços.
Espero ter ajudado a construir e/ou melhorar sua gestão da disponibilidade.
Você tem alguma experiência interessante? Compartilhe conosco!!
Um grande abraço