sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Muito interessante esta reportagem..

O PERIGO DO CHEFE BONZINHO


Algumas pessoas acreditam que ter um chefe “bonzinho” é o ideal, o mundo perfeito. Ter aquele chefe que não briga, faz vista grossa pra tudo, não lhe critica e nem reclama. Só que eles se esquecem que estes mesmos chefes não dão feedback, não lhe estimulam a crescer, não lhe ajudam a evoluir como profissional e, o pior de tudo, não são justos.
Sinceramente, não sei como alguém pode gostar de um chefe assim. Sou fã da liderança situacional – aquela onde se aplica o tratamento correspondente a necessidade e maturidade de cada funcionário. E totalmente contrária aquela máxima do “Devemos tratar a todos de forma igual.”, isso é pura injustiça.
Imagem via Shutterstock
Imagem via Shutterstock
As pessoas são diferentes, geralmente, nas equipes encontramos profissionais bons e ruins; comprometidos e desinteressados; competentes e incompetentes, o que torna impossível tratar a todos de forma igual.
Só que apenas líderes sabem identificar essas diferenças e tratar cada funcionário da forma apropriada (e justa). Os chefes não possuem esse talento, olham para todos ora como subordinados, ora como “amigos”. E isso cria um desconforto tremendo nos bons funcionários da equipe.
O bom funcionário é alguém que se dedica, se compromete, se envolve e quer sempre alcançar o melhor resultado, o seu foco é do cliente, sua vontade de entregar um bom produto é tão grande que não mede esforços para se empenhar nas suas atribuições. Um profissional dessa categoria não precisa (e nem deve) ser comandado, ele não precisa que digam o que e, principalmente, como ele deve realizar suas tarefas, pois, ele já sabe fazer (e muito bem).
O que ele precisa é de alguém para seguir, liderar, motivar e inspirar. Um líder que o estimule, apoie, aponte suas falhas, ajude-o a crescer e valorize seu empenho por meio dessas atitudes e não de “tapinhas nas costas”.
Quando um bom profissional fica subordinado a um chefe sua saúde torna-se vulnerável a tudo: estresse, desânimo, desconforto, desmotivação e isso acaba sendo somatizado por sua mente e refletido em seu corpo. Dores, fadiga, fraqueza, tensão, tristeza, enfim, seu corpo começa a mandar sinais de que algo não está bem e que ele precisa mudar isso.
Nesse caso só tem duas opções: mudar a si mesmo ou mudar de ambiente.
A primeira nem sempre é a mais fácil, por isso, a maioria das pessoas tendem a seguir pela segunda opção. Entretanto, pense e avalie muito bem quando for mudar de ambiente, não se deixe iludir por questões salariais ou falsas promessas. Preste atenção no momento da entrevista (leia o post “6 dicas simples para uma boa entrevista de emprego“) para não trocar seis por meia dúzia.
O importante é agir e mudar essa situação, pois, sua saúde está em jogo.
Movimente-se.

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